segunda-feira, 30 de julho de 2018

O que são "educação especial" e "educação inclusiva"?

Usam muito
essas expressões
e explicam pouco
sobre seus significados.

Muitas pessoas reconhecem as necessidades das pessoas que necessitam da tal "educação especial" ou da "educação inclusiva", das quais tanto têm ouvido falar. Entretanto, nem todas as pessoas sabem quais são as diferenças entre as duas coisas. Isto acontece porque são raras as explicações dadas sobre elas. Durante campanhas eleitorais, candidatos políticos e militantes de partidos mencionam muito as duas coisas, mas não as explicam devidamente.
A educação especial é um setor do sistema educacional que visa o atendimento a pessoas com deficiência física ou mental. Ocorre, ou deveria ocorrer, em escolas regulares ou especializadas para atendimento a alunos surdos, cegos, disléxicos, autistas, etc.  Em países como o Brasil, a educação especial é feita dentro do sistema regular de ensino, mas até mesmo o sistema para atendimento a alunos sem esses problemas já é péssimo. Isto torna o problema ainda maior principalmente para as famílias que têm crianças nessas condições. 
Piorando a situação, algumas dessas necessidades especiais (como a dislexia, por exemplo) nem sempre são consideradas "deficiências", o que exclui os disléxicos dessa atenção. Portanto, a educação especial é organizada para atender apenas a alunos com "determinadas necessidades especiais". Não é sem razão, portanto, que o ensino especial tem sido alvo de críticas severas de educadores, pedagogos e psicólogos por não promover o convívio entre crianças com certas especialidades e as demais crianças.
A educação especial tem também a função de educação inclusiva, mas a diferença está no fato de que a inclusiva se inclui num processo em que deve ser estimulada a participação de todos os estudantes (com e sem  essas necessidades especiais) nos estabelecimentos de ensino, visando seu preparo para a vida em sociedade. As políticas educacionais devem ter como princípio a inclusão de crianças no ensino regular. O problema é que isto inclui os alunos que fazem parte do grupo dos que têm necessidades especiais para que também tenham acesso à inclusão social. Entretanto, pelo que se percebe através de informações jornalísticas, cabe às escolas regulares adaptarem seus sistemas às necessidades desses alunos. Resta saber se essas escolas estão devidamente preparadas para isto. É, portanto, um problema que requer muita atenção das autoridades políticas, dos educadores e da sociedade em geral.

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