sexta-feira, 27 de julho de 2018

A dislexia tem cura?

Não tem cura,
mas tem o tratamento
adequado e necessário.




Os artigos sobre dislexia publicados aqui têm atraído as atenções de nossos leitores. Muitos deles querem saber se o problema tem ou não tem cura. Infelizmente os especialistas dizem que não tem cura. Porém há tratamentos que são adequados e necessários. Ou seja: a criança disléxica não pode deixar de receber tratamentos específicos. Quanto mais cedo esses tratamentos começarem, melhor será para ela. 
Os profissionais que aplicam esses tratamentos são psicopedagogos e fonoaudiólogos. A psicopedagogia une a psicologia (estudo do comportamento e das funções mentais) à pedagogia (estudo sobre educação, processos de ensino e aprendizagem). A fonoaudiologia tem como objetivo principal o desenvolvimento de uma terapia para melhorar o desempenho da fala e da audição por meio de estudos relacionados às funções neurovegetativas (mastigação, deglutinação, respiração e outras funções orgânicas) e a comunicação neurológica mais complexa que o sistema nervoso for capaz de processar.
O psicopedagogo é um profissional preparado para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem. Alguns desses problemas podem ser sinais de dislexia, de autismo e outras dificuldades de processos de aprendizagem que atingem mais crianças e jovens do Brasil e do mundo do que a maioria das pessoas imagina. O fonoaudiólogo é um terapeuta especializado em tratamento de distúrbios da voz, da fala e da audição. O ideal é que o tratamento dado à criança disléxica seja uma combinação das duas atividades profissionais. O objetivo não é curar a dislexia, é que os resultados finais quanto ao desempenho escolar, social e, futuramente, até profissional sejam os melhores possíveis. Para isto, o tratamento precisa começar bem cedo na infância.
O tratamento tem que ser feito de forma que permita que a criança aprenda, desde cedo, a superar as dificuldades. Uma das principais dificuldades do disléxico é a interpretação de textos. Geralmente que tem dificuldade para interpretar textos também tem o mesmo grau de dificuldade para redigir (ou seja, fazer uma redação). Por isto o tratamento visa, entre outras coisas, ativar áreas cerebrais responsáveis pela compreensão através da leitura. Isto também ajuda significativamente na melhoria da redação.
Para mais informações a respeito, sugiro uma visita ao site da Associação Brasileira de Dislexia (ABD). O ideal, mesmo, é fazer uma visita a profissionais das duas áreas envolvidas no processo, mesmo que aparentemente a criança não tenha problema algum. Psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, sintam-se à vontade para expor seus comentários.

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